
No total, o país concentra 8.195.637 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e chegou aos 204.690 óbitos desde a chegada da pandemia ao Brasil, no final de fevereiro.
De acordo com o Governo brasileiro, a taxa de incidência da covid-19 aumentou para 97 mortes e 3.900 casos por cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade da doença está fixada em 2,5%.
A lista de Estados com mais casos de infeção é liderada por São Paulo (1.561.844), Minas Gerais (602.833), Santa Catarina (526.024) e Bahia (515.861).
No Brasil, mais de 7,2 milhões de pessoas diagnosticadas com a covid-19 recuperaram da doença, enquanto que 717.240 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.
A taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus no país subiu para 1,21, indicou hoje o Imperial College London, referência no acompanhamento de epidemias. O número é 16,34% superior ao divulgado na semana passada, quando essa taxa estava em 1.04.
De acordo com o novo levantamento, cada 100 infetados no Brasil transmitem o vírus a 121 que, por sua vez, o transmitem a mais 120, reduzindo progressivamente o alcance da doença.
A taxa de contágio é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidemiológica da covid-19 e mostram agora um aumento nesse indicador no país sul-americano.
O levantamento do Imperial College London também projeta que o total de óbitos pela covid-19 no país, esta semana, seja de 7.640, num aumento em relação à última semana, quando a universidade projetou 6.049 mortes pela doença.
A CoronaVac, potencial vacina chinesa contra a covid-19, registou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, informou hoje o Instituto Butantan.
O índice de eficácia global aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos, ou seja, infetados com sintomas leves, moderados ou graves.
A eficácia da vacina está dentro da taxa mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador de medicamentos do Brasil, que é de 50%.
Os dados foram anunciados pelo Instituto Butantan, órgão de investigação ligado ao governo estadual de São Paulo, que comandou a pesquisa e os testes da vacina no Brasil.
O instituto também deverá fabricar o medicamento quando for aprovado pelas autoridades sanitárias do país.
Já a Anvisa anunciou hoje que se reunirá no próximo domingo para decidir sobre o uso de emergência das vacinas submetidas à agência.
Até ao momento, apenas a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan solicitaram a autorização de uso de emergência para as suas vacinas: a vacina do laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e a CoronaVac, respetivamente.
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