A vítima mortal, a sexta desde que começou a pandemia, é um homem de 93 anos que sofria de uma doença crónica e que não estava vacinado.
Em conferência de imprensa, as autoridades anunciaram que todos os cidadãos filipinos vão ser obrigados a partir desta sexta-feira a realizar testes diários à covid-19, justificando a medida pela proporção de casos verificada nesta comunidade.
Dos mais de 1.700 infetados, 171 são filipinos, indicaram, argumentando que a definição deste grupo alvo tem em conta razões culturais, que se traduzem na realização de encontros e atividades regulares entre estes nacionais, apesar de Macau se encontrar em confinamento parcial há mais de dez dias.
A mesma obrigação de efetuar testes diários acontece, por exemplo, com as empregadas domésticas, normalmente de origem filipina, indonésia ou vietnamita.
Em pouco mais de um mês, Macau determinou a realização de 13 testagens massivas à população de mais de 680 mil habitantes, assim como a obrigatoriedade de se efetuar diariamente um teste rápido antigénio, que deve ser carregado numa plataforma ‘online’.
Na quarta-feira, as autoridades anunciaram que os comércios e os casinos de Macau vão reabrir a partir de sábado, mas com limitações ao funcionamento, na sequência de uma diminuição diária de casos de covid-19.
O território, que tinha registado cerca de 80 casos desde janeiro de 2020, foi atingido em junho pelo pior surto enfrentado desde o início da pandemia, que infetou mais de 1.700 pessoas, a maioria casos assintomáticos, e provocou seis mortos, todos idosos com doenças crónicas.
Depois de entrar em prevenção imediata, com restrições à mobilidade, várias rondas de testagens massivas e quarentenas da população forçadas, as autoridades decretaram, a partir de 11 de julho, um confinamento parcial, passando agora para uma fase que denominam de consolidação, em sintonia com a política de casos zero determinada por Pequim.
A população continua a ser instada a ficar em casa, “salvo por motivos de trabalho, compras ou por outros motivos urgentes ou necessários”, e quando o fizer, os adultos continuarão a ter de usar máscaras do “tipo KN95 ou de padrão superior”, arriscando pena de prisão até dois anos em caso de incumprimento.
Milhares de pessoas continuam isoladas nas suas casas ou a cumprir quarentenas em hotéis designados.
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