Embora as autoridades tenham repetido durante semanas aos britânicos para "ficar em casa", a mensagem agora será "permanecer vigilante", enquanto o país lamenta mais de 31.000 mortes associadas à pandemia da covid-19.
"Devemos ficar em casa o máximo possível, mas quando vamos trabalhar e cuidar dos nossos negócios, devemos manter-nos vigilantes", disse o ministro das Comunidades, Robert Jenrick, no canal televisivo Sky News.
Um sistema de alerta, do modelo que existe para a ameaça terrorista, será criado para informar os britânicos sobre o nível do nível de perigo da pandemia.
"De momento, pensamos que o país está no nível quatro numa escala de cinco, com o nível cinco a ser o mais preocupante, e queremos reduzi-lo o mais rapidamente possível para três", disse o ministro.
"E a cada passo, seremos capazes de abrir e reiniciar mais setores da economia e de aspetos das nossas vidas", considerou.
O ministro explicou que um centro de biossegurança irá compilar os dados e monitorizar o progresso contra o vírus, que determinará a resposta do Governo.
Medidas específicas poderão ser adotadas em determinadas partes do país, dependendo da evolução da pandemia.
Boris Johnson deve revelar às 18:00 a sua estratégia para suavizar o confinamento, decretado em 23 de março, mas pretende agir com a "máxima cautela".
O Governo também planeia forçar os viajantes que chegam ao Reino Unido a cumprir um período de quarentena de 14 dias, que preocupa o setor de aviação, já bastante desestabilizado devido à pandemia.
As medidas que Boris Johnson anunciará no domingo dizem respeito apenas à Inglaterra, já que cada uma das quatro nações que constituem o Reino Unido determinarão independentemente o seu plano de contenção.
Jenrick disse, no entanto, que uma abordagem comum era "a forte preferência" do Governo.
O País de Gales anunciou uma modesta flexibilização do sistema de contenção na sexta-feira. Os galeses podem sair e fazer exercício mais de uma vez por dia, sem se afastarem muito das suas casas
As lojas de jardinagem poderão reabrir e em breve as bibliotecas também.
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