Este levantamento das restrições ocorre depois do ministério da Saúde ter anunciado nesta segunda-feira que nenhum novo caso de contaminação local foi registado pelo quinto dia consecutivo nesta metrópole de 11 milhões de habitantes.
No entanto, 39 casos importados foram relatados em toda a China.
Os moradores de Wuhan em bom estado de saúde vão agora poder começar a deslocar-se dentro da cidade e apanhar um autocarro ou o metro depois de apresentar a sua identidade, explicaram as autoridades.
Quem não se encontra infetado também vai poder retornar ao seu local de trabalho se tiver uma licença emitida pelo seu empregador. Outra novidade é que também já vai ser possível Wuhan para viajar para outras partes da província de Hubei, da qual a cidade faz parte, se se receber um teste negativo ao Covid-19 e tiver um atestado médico.
A disseminação do coronavírus nesta metrópole provocou a sua quarentena a 23 de janeiro, sendo que quase todas as outras cidades de Hubei aplicaram as mesmas medidas. Até agora, a população estava proibida de sair dos limites do município da sua residência.
Embora o ministério da Saúde chinês tenha anunciado nesta segunda outras nove mortes adicionais na China - todas em Wuhan -, o número de contaminações caiu muito claramente nas últimas semanas. A maioria dos casos agora é de pessoas que chegam do exterior.
Com um total de 81.093 casos e 3.270 mortes registradas oficialmente, a China é hoje o segundo país mais afetado no mundo pela pandemia, depois da Itália.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, matou 15.189 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro, a maioria na Europa (9.197).
Foram registados mais de 341.300 casos de infeção em mais de 174 países e territórios desde o início da epidemia.
Com 5.476 mortes, a Itália é o país mais afetado à frente da China (3.270), foco inicial do contágio, e Espanha (2.182).
Com 1.395 novas mortes nas últimas 24 horas, num total de 172.238 casos oficialmente diagnosticados, a Europa também é o continente onde a pandemia está a progredir mais rapidamente.
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou um total de 81.093 casos (39 novos entre domingo e hoje), incluindo 3.270 mortes (nove novas) e 72.703 curados.
Os países mais afetados depois da Itália e da China são Espanha, com 2.182 mortes para 33.089 casos, o Irão com 1.812 mortes (23.049 casos), França com 674 mortes (16.018 casos) e Estados Unidos com 471 mortos (35.224 casos).
Desde as 19:00 de domingo, a República Checa, a Nigéria e Montenegro anunciaram as primeiras mortes relacionadas com o vírus e a Papua Nova Guiné e a Síria registaram os primeiros casos.
A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 172.238 casos (9.197 mortes), Ásia 97.783 casos (3.539 mortes), Estados Unidos e Canadá 36.554 casos (490 mortes), Médio Oriente 26.688 casos (1.841 mortes), América Latina e Caraíbas 5.130 casos (65 mortes), África 1.479 casos (49 mortes) e Oceânia 1.433 casos (oito mortes).
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