A maioria dos novos casos (83) registou-se na área metropolitana da capital, Seul, uma zona densamente povoada, o que faz temer a aceleração da propagação da doença.
A subida do número de infeções ficou a dever-se a transmissões locais, informou o Centro para Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano, numa altura em que aumentam as viagens no interior do país, por causa das férias de verão.
Outras grandes cidades, como Busan, Gwangju e Ulsan, também registaram novos casos.
O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, disse que as autoridades poderão ser forçadas a reforçar as medidas de distanciamento social na área metropolitana da capital, se as infeções continuarem a aumentar, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP).
O chefe do executivo apelou à vigilância da população, criticando os planos de ativistas para realizar manifestações na cidade, durante o fim de semana prolongado, por causa dos feriados de sábado e de segunda-feira, apesar da interdição.
Na quinta-feira, o diretor do Instituto de Saúde da Coreia do Sul, Kwon Jun-wook, tinha apelado aos residentes em Seul e áreas vizinhas para ficarem em casa ou usarem máscaras se tiverem de sair.
“Se as infeções se agravarem por causa das férias de verão, ou devido ao aumento das viagens ou às manifestações nos próximos três dias, poderíamos cair numa situação que seria realmente difícil de controlar”, alertou.
Desde o início da epidemia, a Coreia do Sul diagnosticou 14.873 casos do novo coronavírus, além de 305 mortes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 750 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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