“O dever de cada primeiro-ministro na cena internacional é transmitir a confiança que todos devem manter no nosso país e naqueles que democraticamente os portugueses escolheram para governar, acho que isso é o dever de qualquer Governo”, disse primeiro-ministro demissionário, em conferência de imprensa, no final de uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
“Nunca me passaria [pela cabeça] fazer o contrário e em particulares condições e com facilidade de o poder fazer [transmitir confiança em Portugal], sempre o faria, mas faço-o também não esquecendo que outros não o fizeram quando assumi funções e sei bem o que é que isso teve de custo para o país, teve custo para a ação governativa”, completou.
No início da conferência de imprensa, António Costa recordou que quando assumiu funções, há oito anos, havia “muito ceticismo sobre a possibilidade” de o Governo PS conseguir “cumprir as regras europeias no quadro da aliança parlamentar” com BE, PCP e PEV e o “quadro da política económica” que tinha definido.
“Eu nunca faria aos outros o que não gostei que me fizessem a mim”, concluiu o primeiro-ministro cessante.
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