O lançamento teve lugar por volta das 04:00 de sábado (20:00 de sexta-feira em Lisboa), disse o Comando Militar Conjunto (JCS) da Coreia do Sul, que não deu mais pormenores sobre o último teste de armamento de Pyongyang.
“Manteremos o nosso controlo e vigilância, continuando a nossa postura de prontidão total em cooperação com os Estados Unidos”, declarou o JCS, num comunicado.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos concluíram na quinta-feira os exercícios militares conjuntos Ulchi Freedom Shield (UFS), que o regime do líder norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou poder conduzir a uma “guerra termonuclear”, por considerar estas manobras de Seul e Washington um ensaio para uma invasão do território do Norte.
Em resposta, a Coreia do Norte anunciou na quinta-feira um exercício, supervisionado por Kim, que incluía a simulação da tomada de território sul-coreano.
Um dia antes, Pyongyang lançou dois mísseis balísticos de curto alcance (SRBM) em direção ao mar do Japão, horas depois de Washington ter mobilizado um bombardeiro estratégico B-1 para participar no UFS.
Após o fracasso do diálogo sobre a desnuclearização entre Washington e Pyongyang em 2019, a península voltou a ser palco de uma escalada militar persistente, com o regime de Kim Jong-un a testar repetidamente mísseis e os aliados a realizarem grandes exercícios de guerra e a destacarem periodicamente meios estratégicos norte-americanos para a região.
Em março, Pyongyang anunciou que tinha disparado mísseis de cruzeiro estratégicos equipados com uma ogiva que simulava uma carga nuclear. De acordo com o regime, os mísseis “Hwasal-1” e “Hwasal-2” atingiram alvos no mar do Japão (chamado mar do Leste nas duas Coreias).
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