Esta informação consta de um comunicado divulgado no final da reunião de hoje deste órgão consultivo, realizada no Palácio de Belém, em Lisboa, no qual não são anunciadas quaisquer decisões.
Segundo o comunicado, o Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu-se, sob a presidência do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, "para se inteirar sobre a situação político-militar no Iraque, nomeadamente, no que respeita aos desenvolvimentos e decisões para as forças nacionais destacadas".
"O Conselho foi informado sobre o ponto de situação das forças nacionais destacadas, com especial destaque para a presença e atividades em curso na região da África subsaariana", lê-se no mesmo comunicado.
Na semana passada, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, admitiu a possibilidade dos militares portugueses em missão no Iraque regressarem mais cedo, caso não seja retomado o programa de formação militar naquele país, que está suspenso.
"Estamos agora, e nas próximas semanas, em consultas estreitas com os nossos aliados e parceiros para ver se há condições para retomar a formação. Se não houver, não há fundamento para a missão continuar e, nesse caso, regressam", assumiu.
De acordo com o ministro da Defesa Nacional, se for possível retomar a formação, os militares portugueses continuam com a sua missão no Iraque.
"Neste momento, ainda há muito fluxo na análise da situação, há alguma volatilidade e incertezas. Vamos aguardar até que a situação estabilize para podermos tomar uma decisão sobre o regresso antecipado dos militares ou a sua continuidade", sublinhou.
Sem adiantar datas, João Gomes Cravinho disse que a tomada de decisão pode durar, aproximadamente, uma ou duas semanas, "atendendo àquilo que é o período [de missão] do contingente", que saiu em novembro e estava previsto regressar em maio.
Comentários