O ciclo de conferências “Nós e a Europa: o que a União Europeia pode fazer pelos portugueses?” arranca na próxima quinta-feira, com o tema “União Económica e Monetária”, e realiza-se no Auditório Almeida Santos, na Assembleia da República.
A abertura estará a cargo do líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, e Rui Rio moderará o painel que conta entre os oradores com o ex-ministro Mira Amaral e o antigo secretário de Estado Hélder Rosalino.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Instituto Sá Carneiro, Luís Alves Monteiro, explicou que o objetivo deste ciclo - que terá três conferências este ano e outras três no próximo – será discutir “temas que hoje atravessam a Europa”, como as migrações e o populismo.
“Como ‘think tank’, a nossa preocupação é sobretudo discutir temas, de forma aberta, com oradores que podem não ser do PSD ou ser até de outros partidos”, explicou, embora admita que este ciclo – articulado com a vice-presidente do PSD Isabel Meireles – “não está desligado” das eleições europeias do próximo ano.
O presidente do PSD, que foi deputado durante dez anos (1991-2001), participou, desde que foi eleito em janeiro, numa reunião da bancada parlamentar do PSD, em 8 de março, e regressou à Assembleia da República no 25 de Abril, para assistir à sessão solene, e em 17 de julho, para participar no jantar de fim de sessão legislativa da bancada social-democrata.
Na próxima semana, o presidente do PSD juntar-se-á a outra iniciativa organizada pelo Instituto Sá Carneiro: a primeira Academia de Formação Política para Mulheres Social Democratas.
A Academia, destinada a “melhorar e aprofundar a formação política das mulheres do PSD”, terá a duração de três dias, entre 26 e 28 de outubro, e começará com um jantar em Lisboa com o líder do partido.
Após o jantar, a formação para um universo de 30 mulheres decorrerá num hotel na Costa da Caparica e vai centrar-se nas áreas “da política, da liderança, da economia e das questões de género”, de acordo com informação disponibilizada no site do Instituto.
No último Congresso do PSD, em fevereiro, as Mulheres Sociais-Democratas apresentam uma proposta de revisão de estatutos de forma a serem reconhecidas como estrutura autónoma do PSD. A alteração deverá ser votada em novembro, mas conta já com a oposição de alguns setores do partido.
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