André Ventura, líder do Chega, foi um dos primeiros a comentar as 41 medidas do Governo para combater a atual imigração em Portugal, criticando as mesmas.
"O Governo comprometeu-se durante a campanha eleitoral e durante a última semana a apresentar um plano que fosse um plano que refriasse a imigração no nosso país e a recuperação de algum controlo nas nossas fronteiras. O Governo quis fazê-lo de forma apressada evidentemente e atabalhoada para coincidir com o seu tempo de campanha eleitoral. Foi uma opção, mas não foi uma opção que tomaríamos. Este plano começou hoje a circular como algo que iria limitar as entradas em Portugal com recurso aos vistos de trabalho e acaba por se revelar frouxo, mal formado, pouco eficaz e pouco conseguido", disse.
“Se este plano se mantiver com o nível de inconsequência e ineficácia, não terá nenhuma hipótese de passar na Assembleia da República”, indicou.
O líder do Chega enumerou quatro diplomas, alguns dos quais já anunciados, referindo serem “uma carta de exigências ao Governo”.
André Ventura quer a introdução de quotas, que imigrantes condenados por crimes sejam encaminhados para o seu país de origem, facilitar o regresso dos estrangeiros por sua vontade e fechar fronteiras até estar regularizada a situação dos imigrantes que já estão em Portugal e aguardam decisão.
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