Enquanto cá dentro o Chega cresce nas sondagens, lá fora procura apoios. André Ventura afirmou ao Expresso que o partido iniciou há meses contactos com o Partido Republicano norte-americano e com o governo brasileiro. Se os elos de ligação ao primeiro, são militantes do Chega emigrados nos Estados Unidos, no segundo são evangélicos “próximos da família Bolsonaro”.
O semanário explica que Ventura pretendia visitar ambos os países este ano para estabelecer "contactos formais", mas que a pandemia provocada pelo novo coronavírus obrigou a uma alteração dos planos. “Se for possível, gostaríamos de ir aos EUA em outubro ou novembro, já ao Brasil acho mais difícil este ano devido à situação complicada” da pandemia, diz.
Uma família europeia para o Chega
O Expresso noticia ainda este sábado que André Ventura teve uma reunião por videoconferência há cerca de um mês com o grupo do Parlamento Europeu Identidade e Democracia (ID), que integra forças politicas de direita nacionalista e de extrema-direita, como a Liga italiana de Matteo Salvini.
O grupo europeu, assume o interesse em trabalhar com o partido português, embora este não tenha qualquer eurodeputado. A integração no ID estará só mesmo à espera da carta formal do coordenador do grupo, constituído por 73 deputados oriundos de nove países, que deverá "chegar em breve".
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