“Portugal tem que saber acolher e integrar os cidadãos estrangeiros que escolhem Portugal para viver e trabalhar”, diz a central, em comunicado.
A CGTP acrescenta que os sindicatos que a integram “defendem que aos trabalhadores imigrantes devem ser garantidos os mesmos direitos, inclusive os salários, que são auferidos pelos trabalhadores que já vivem e trabalham em Portugal”.
Por outro lado, e citando dados do relatório estatístico anual do Observatório das Migrações, considera que “é necessário continuar a desconstruir mitos e estereótipos de que os imigrantes vivem dependentes de subsídios dos países de acolhimento”.
De acordo com os dados apresentados, “os imigrantes representam 14,4% do total de contribuintes do sistema de Segurança Social”, tendo em 2022 “contribuído com cerca de 1.861 milhões de euros e só beneficiaram de 257 mil euros em prestações sociais”.
“Ou seja, houve um excedente de 1.600 milhões para a segurança social”, destaca a CGTP-IN.
“Pese embora esse flagelo também afete os portugueses, são os imigrantes que atualmente mais sofrem com a precariedade e desemprego no nosso país. Em 2022 a taxa de desemprego dos trabalhadores estrangeiros era o dobro (14,3%) da média nacional (6,1%)”, acrescenta.
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