A informação foi dada à Lusa pelo coordenador da estrutura, Jorge Canadelo, depois de já ter havido reuniões sobre este tema com os grupos parlamentares do PS, PCP e Bloco de Esquerda.
“Vamos enviar ainda hoje um pedido audiência com urgência ao Presidente”, afirmou.
Desde o início do ano que os sindicatos e a comissão de trabalhadores acusam a administração da CGD de "querer apagar o tempo" de carreira de 2013, 2014, 2015 e 2016, anos em que o banco viveu com limites salariais e congelamento das carreiras.
Os representantes dos trabalhadores sublinham que não reivindicam pagamentos retroativos da parte remuneratória, mas que não aceitam a intenção de o banco querer apagar o tempo de serviço correspondente a esses anos.
“O tempo é devido independentemente de não haver direito a retribuição pecuniária”, sublinhou Jorge Canadelo.
Até ao momento, explicou, os representantes dos trabalhadores tentaram chegar a um entendimento com a administração da CGD, mas a resposta dada pelo presidente executivo, Paulo Macedo, é que esse tema é com a tutela e que aguarda a decisão do Ministério das Finanças.
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