A este milhão de cidadãos soma-se quase meio milhão de pessoas que foram retiradas das áreas afetadas pelo terramoto, explicou o presidente do serviço de emergência nacional turco (AFAD), Yunus Seker.
“Retirámos 460.945 pessoas das regiões afetadas e estamos a acomodar 318.000 delas em abrigos públicos e hotéis”, disse Seker aos jornalistas em Ancara.
“Continuamos a alojar cerca de um milhão de pessoas afetadas pelo terramoto na região em tendas, casas pré-fabricadas e diversas instituições”, acrescentou.
O responsável precisou que o número de mortes verificadas subiu hoje para 40.689, o que representa um aumento de 47 em relação ao balanço divulgado no sábado, mas é provisório e deve aumentar significativamente, dadas as estimativas de que ainda existam dezenas de milhares de corpos sob os destroços.
A busca por sobreviventes já foi concluída na maior parte da região, exceto nas províncias de Kahramanmaras e Hatay, onde as buscas ainda estão a ser realizadas em cerca de 40 prédios, disse Seker, referindo que nos próximos meses está prevista a conclusão da instalação de 100 mil casas pré-fabricadas na região.
De acordo com os mais recentes números, divulgados hoje pelo Ministério do Urbanismo, 20 mil edifícios, num total de 71 mil habitações ou escritórios, ruíram nas 11 províncias afetadas pelo grande sismo e pelas suas réplicas.
No total, dos 830.000 edifícios inspecionados até agora, 105.000 sofreram desabamentos ou estão tão danificados que devem ser demolidos o mais rapidamente possível, segundo um comunicado do ministério, citado pela agência noticiosa espanhola Efe.
Três quartos do total de edifícios inspecionados não sofreram danos (407.000) ou apenas danos ligeiros (205.000), pelo que podem ser habitáveis, segundo o vice-presidente turco, Fuat Oktay.
As autoridades insistem, no entanto, em que ninguém deve entrar em nenhuma casa cuja solidez não tenha sido previamente certificada por especialistas.
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