Confirmado pela agência Associated Press, o comunicado de Irfan Fidan considerou também que as conversas junto do procurador geral saudita, Saud al-Mojeb, não trouxeram "resultados concretos", apesar dos "esforços voluntariosos" da Turquia de deslindar este crime. Saud al-Mojeb abandonou Istambul nesta manhã.
Esta revelação surge na senda das declarações de uma alta autoridade turca à AFP, de que os oficiais sauditas se mostraram “sobretudo interessados em conseguir as provas” que a Turquia possui “contra os autores do assassínio", mas que não se demonstraram com "pressa em cooperar sinceramente na investigação".
A tese avançada por Irfan Fidan surge também em contraditório às declarações sauditas de que Khashoggi morreu depois de se ter iniciado um conflito físico dentro do consulado.
Jamal Khashoggi, de 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 2 de outubro, para obter um documento para se casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.
O jornalista saudita, que colaborava com o jornal The Washington Post, estava exilado nos Estados Unidos desde 2017 e era um reconhecido crítico do poder em Riade.
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