De acordo com Tiago Farias, o número está diretamente relacionado com “a maior frequência [de autocarros], mais horários, mais carreiras de bairro e reforço de recursos humanos, bem como com o “aumento de perto de 5% em termos de quilómetros” percorridos.
“Se me perguntarem para este ano quanto esperam que seja o aumento, não consigo dizer. Este ano aconteceu uma coisa extraordinária, a alteração profunda do tarifário em dois aspetos: simplificado e mais económico”, disse.
No entanto, apesar de não estimar qual será o número de passageiros, Tiago Farias adiantou que em março deste ano houve um aumento do pedido dos cartões Lisboa Viva, de 424%, já que sem estes cartões não é possível carregar os novos títulos Navegante Municipal e Metropolitano.
O responsável falava em Lisboa, à margem do lançamento do concurso de aquisição de 15 novos elétricos articulados da Carris, no valor de 45 milhões de euros, integralmente financiado com verbas da Câmara de Lisboa (gestora da empresa rodoviária, que opera na Grande Lisboa).
Segundo Tiago Farias, o primeiro dos novos 15 elétricos deverá chegar “dentro de 22 meses”, depois da adjudicação do contrato de aquisição e manutenção destes elétricos, sendo que os restantes devem chegar “à cadência de um ou dois por mês, dependendo do acordado com o fornecedor”.
De acordo com o responsável, os elétricos em questão vão reforçar a carreira 15, entre a Praça da Figueira e Algés, em toda a zona ribeirinha, onde já circulam autocarros como reforço da carreira, dada a procura, sobretudo por ser muito utilizado por turistas.
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