O programa Eco.mob, programa de mobilidade para a administração pública, patrocina a distribuição de cerca de mil veículos elétricos, num investimento de cerca de 15 milhões de euros.
A terceira fase do programa foi hoje lançada no Ministério do Ambiente, em Lisboa, na presença do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, mas também da ministra da Saúde, Marta Temido, tendo em conta que desses 600 carros 350 são destinados a centros de saúde.
O ministro explicou que esses 350 veículos serão para as 200 autarquias que aceitaram já assumir responsabilidades, no contexto do pacote de descentralização proposto pelo Governo, na gestão dos Centros de Saúde, e que são destinados ao uso exclusivo de médicos e enfermeiros que têm de se deslocar a casa de doentes.
O Governo paga metade dos veículos, disse João Pedro Matos Fernandes, acrescentando que se Portugal tem de chegar a 2030 com um terço da sua mobilidade elétrica o Governo quer garantir que no Estado 50% dessa mobilidade será elétrica.
A mudança para os carros elétricos, frisou o ministro, tem de se “banalizar”, lembrando depois a decisão recente de que metade dos carros da administração pública que forem comprados têm de ser elétricos, o mesmo acontecendo a partir de agora nas empresas públicas.
Na cerimónia de hoje o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, lembrou que o setor da mobilidade é responsável por 24% das emissões de gases com efeito de estufa, e o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, salientou que a frota que vai ser substituída é muito antiga.
Alexandra Carvalho, diretora do Fundo Ambiental (que financia a iniciativa), lembrou que na fase piloto do Eco.mob foram entregues 30 veículos (e abatidos outros tantos) e instalados 25 postos de abastecimento.
Nas fases seguintes foram entregues mais 170 veículos num primeiro e aviso e decorre a entrega de outros quase 200.
Dentro dos 55 agrupamentos de centros de saúde existem cerca de 800 veículos, com uma idade média de 20 anos e 200 mil quilómetros também em média, afirmou Marta Temido.
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