“Nesta reunião de câmara estivemos a distinguir personalidades e associações, como fazemos todos os anos, num reconhecimento que a cidade tem dentro do seu regimento de atribuição de medalhas”, disse Paulo Cafôfo, no fim do encontro semanal da vereação.
O autarca madeirense adiantou que, neste âmbito, ficou determinado atribuir a “Medalha de Honra ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que é a mais alta distinção que a cidade atribuiu, tornando-o cidadão honorário do Funchal”.
O responsável camarário argumentou que este tipo de distinção foi atribuída a todos os chefes de Estado, pelo que “faz todo o sentido atribuir a Marcelo Rebelo de Sousa, não só por ser Presidente da República, mas por aquilo que fez pela cidade e região”.
Paulo Cafôfo sustentou que o PR tem “exercido o cargo com elevada magistratura e tem estado sempre ao lado dos funchalenses e madeirenses, seja nos bons ou nos maus momentos”.
Também destacou que Marcelo Rebelo de Sousa tem numa postura de “proximidade”, revelando “um alto sentido de Estado, mas acima de tudo uma missão e um serviço público”.
“Por isso, vamos atribuir a Medalha de Honra ao Presidente da República”, vincou.
Paulo Cafôfo adiantou que a vereação deliberou igualmente distinguir com Medalhas de Mérito, Grau Ouro, “duas associações que não estão sedeadas no Funchal”, nomeadamente os Amigos do Funchal, em Leichlingen (Alemanha), e à cidade de Saint Helier (Jersey).
Estas duas cidades são geminadas com o Funchal, tendo surgido a relação com Leichlingen aquando da vinda de bombeiros por ocasião da queda do avião na Madeira em 1993.
Quanto à cidade de Saint Helier, em Jersey, é um dos municípios onde residem “muitos emigrantes e têm desenvolvido atividade de cariz cultural e social, revelando a valorização dos madeirense”.
A cerimónia de atribuição de medalhas realiza-se a 21 de agosto, no dia da cidade, não sendo previsível a presença do Presidente da República neste ato.
Paulo Cafôfo também mencionou que, como “vai renunciar ao cargo”, por ser o candidato do PS à presidência do Governo Regional da Madeira nas próximas eleições legislativas regionais, que se realizam a 22 de setembro, não vai colocar as insígnias.
“Vou renunciar ao mandato. Ainda não tenho data para tal”, mas “o importante é a distinção e não quem a entrega”, concluiu.
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