Em relação ao número de mortes, o país sul-americano, um dos mais afetados em todo o mundo pela pandemia, somou 2.211 óbitos entre quinta-feira e hoje, elevando o total para 432.628 vítimas mortais.
O último boletim epidemiológico difundido pelas autoridades de Saúde brasileiras dão ainda conta de uma taxa de incidência da doença no país de 206 mortes e 7.385 casos por 100 mil habitantes.
Já a taxa letalidade da covid-19 permanece fixada em 2,8% há várias semanas.
São Paulo (3.069.804), Minas Gerais (1.451.836), Rio Grande do Sul (1.026.998) e Paraná (1.012.015) são as unidades federativas que concentram maior número de diagnósticos do novo coronavírus.
Já os Estados com mais óbitos são São Paulo (103.493), Rio de Janeiro (47.699), Minas Gerais (37.005) e Rio Grande do Sul (26.550).
A falta de matéria-prima para a fabricação de vacinas contra a covid-19 no Brasil volta a ameaçar a continuidade da vacinação no país, onde o ritmo das imunizações diminuiu quase 60% em duas semanas.
As duas vacinas contra a covid-19 mais aplicadas no país são produzidas em solo brasileiro com matéria-prima proveniente da China, consumíveis esses que já começam a faltar no país.
O Instituto Butantan, que já entregou 60% dos antídotos para a campanha de vacinação no país, suspendeu a partir de hoje a produção da Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, por falta de ingredientes produzidos no país asiático.
O Butantan espera que o Governo chinês autorize a exportação de um lote com 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), consumível sem o qual o imunizante não pode ser produzido no Brasil, e com o qual seriam fabricados cerca de 18 milhões de doses.
Segundo o instituto, eram esperados pelo menos 3.000 litros de IFA para sábado, mas a data não foi confirmada pelas autoridades chinesas e ainda não há uma definição por parte de Pequim.
Além do Butantan, também a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) depende de matéria-prima da china para a produção local da vacina da AstraZeneca/Oxford. A fundação brasileira espera receber mais duas remessas de IFA ainda este mês.
Até ao momento, 23,5% dos brasileiros receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina e apenas 11,6% receberam a dosagem completa.
O ritmo de vacinação contra a covid-19 no Brasil foi reduzido em 57% em apenas duas semanas, o que levou o país sul-americano a passar do quarto para o sexto lugar entre as nações que mais vacinam diariamente no mundo.
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