“Juntamente com a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega, a União Europeia tem trabalhado continuamente na construção de uma Europa melhor para benefício dos cidadãos e das empresas durante os últimos 30 anos. Olhando para trás, podemos orgulhar-nos do que alcançámos”, afirmaram aqueles responsáveis numa declaração conjunta, citada pela EFE.
O EEE reúne os 27 Estados-membros da UE e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega num mercado interno regulado pelas mesmas regras básicas, a fim de permitir a livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas.
Borrell e Sefcovic recordaram que o EEE, que constitui o maior mercado interno do mundo, “baseia-se em valores e princípios partilhados e constitui um factor de estabilidade política e económica, bem como de prosperidade e segurança no continente europeu”.
Este espaço, indicaram, “garante a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais”, bem como a “igualdade de condições através da aplicação de normas homogéneas e de políticas de acompanhamento nas áreas da concorrência, do ambiente, da ação climática e social e política”.
A declaração conjunta refere ainda que permite “a cooperação em investigação, desenvolvimento tecnológico, ambiente, cultura, educação, saúde e protecção civil”.
“As nossas conquistas são o resultado de uma visão partilhada, de um forte compromisso e de respeito mútuo”, sublinharam Borrell e Sefcovic.
Os responsáveis acrescentaram que aquele espaço “é um legado para as gerações futuras” e que, no atual contexto geopolítico, o acordo que cria este quadro “é um modelo de cooperação entre parceiros próximos”.
“Esperamos reforçar a nossa relação com a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega durante os próximos 30 anos e mais além”, concluíram.
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