A atribuição do apoio municipal, no valor de 37 mil euros por ano, foi hoje aprovada por unanimidade na sessão privada do executivo, sendo que a verba corresponde a cerca de 50% do custo total e a outra metade será suportada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
No fim da sessão do executivo, o presidente desta câmara do distrito de Castelo Branco, Vítor Pereira, lembrou a importância de o concelho passar a dispor de dez elementos (cada equipa tem cinco pessoas) em permanência para assegurar uma resposta multidisciplinar que abrange o combate aos fogos florestais, acidentes de viação ou o socorro a pessoas.
"É uma equipa que vem dar maior capacidade de resposta, mais prontidão e mais eficácia no combate a qualquer catástrofe que possa ocorrer no nosso concelho", afirmou.
O autarca salientou que esta equipa também vem contribuir para uma atuação rápida, logo nos primeiros minutos da ocorrência, o que é "crucial e absolutamente fundamental" para a resolução da mesma, nomeadamente nos fogos florestais.
Por outro lado, lembrou que esta também é uma resposta que visa colmatar a carência que se verifica ao nível do voluntariado.
"O voluntariado está em crise e temos de ter alternativas e as alternativas passam pela profissionalização dos bombeiros em geral, sendo certo que essas equipas vêm já, de alguma forma, ao encontro dessa tendência", acrescentou.
Vítor Pereira explicou ainda que a autarquia também aprovou a atribuição de um outro apoio de 25 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã para reforçar o dispositivo que está no heliporto das Cortes do Meio (Serra da Estrela), durante o período em que normalmente ocorrem fogos florestais.
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