Os profissionais, que hoje cumprem um dia de greve nacional, vão entregar no Ministério da Saúde um abaixo-assinado a exigir a criação de uma carreira de técnico auxiliar de saúde, documento que conta com mais de seis mil assinaturas, segundo Sebastião Santana, coordenador para a saúde da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Segundo disse à Lusa o dirigente sindical a greve está a registar uma adesão superior a 90% nos principais centros hospitalares públicos do país.
“Sem nós não há saúde” ou “Não somos descartáveis” são algumas das frases exibidas nos cartazes empunhados pelos profissionais em protesto.
Os trabalhadores de ação médica sublinham que um profissional no início da carreira ganha apenas o salário mínimo nacional e que “milhares de trabalhadores” foram remetidos para uma carreira geral que não contempla as funções específicas que exercem no apoio aos utentes e no auxílio à prestação de cuidados.
O protesto frente ao Ministério da Saúde tem sido bastante ruidoso e acompanhado em permanência por palavras de ordem como “A carreira é um direito, sem ele nada feito”, “Ministra, escuta, os auxiliares estão em luta” ou também “Mentirosos, mentirosos”, acompanhadas por buzinas e apitos.
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