O autor confesso das mortes, Takahiro Shiraishi, foi declarado culpado de roubar, assassinar, desmembrar e armazenar os corpos das vítimas na sua casa, na localidade de Zama, na prefeitura de Kanagawa.
O juiz do processo, Naokuni Yano, afirmou que nenhuma das vítimas, apesar de terem manifestado pensamentos suicidas no Twitter, consentiu em ser morta. O consentimento das vítimas foi o principal ponto de debate entre a acusação e a defesa durante o julgamento.
As vítimas, oito mulheres e um homem, com idades entre os 15 e os 26 anos, foram assassinadas entre agosto e outubro de 2017.
Shiraishi entrou em contacto com as vítimas femininas através do Twitter e atraiu-as a sua casa com propostas para as ajudar a morrer.
A única vítima masculina era o companheiro de uma das mulheres mortas e que entrou em contacto com Shiraishi depois do desaparecimento da companheira.
Durante o julgamento, o réu declarou que não ia recorrer da sentença, mesmo se fosse condenado à pena de morte.
Esta é a segunda condenação à pena capital que a justiça japonesa determina em menos de uma semana.
No sábado, um tribunal do sudoeste do arquipélago condenou à morte por enforcamento um homem de 41 anos pelo homicídio em 2018 de cinco pessoas, incluindo a avó e o pai.
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