“Os cientistas há muito que alertaram para as consequências da nossa dependência dos combustíveis fósseis”, disse Guterres, citado pela agência francesa AFP.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o serviço climático europeu Copernicus anunciaram hoje que a Terra viveu este ano o verão mais quente jamais registado no Hemisfério Norte.
No Hemisfério Sul também foram batidos muitos recordes de calor em pleno inverno austral.
Ondas de calor, secas, inundações e incêndios atingiram a Ásia, a Europa e a América do Norte durante este período, em proporções dramáticas e muitas vezes sem precedentes, segundo os cientistas.
Os extremos meteorológicos custaram vidas humanas e danos para as economias e o ambiente.
“O nosso clima está a implodir mais depressa do que conseguimos aguentar, com fenómenos meteorológicos extremos a atingir todos os cantos do planeta”, lamentou Guterres.
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