De acordo com uma comunicação do seu gabinete, o primeiro-ministro diz que "não foi nem tinha de ser informado" sobre as ações do Serviço de Informações de Segurança (SIS) para recuperar um computador no caso que envolve o ministro João Galamba e o ex-adjunto Frederico Pinheiro.
Na mesma resposta, enviada ao jornal Observador, o seu gabinete diz ainda que António Costa não tomou "qualquer diligência" no sentido de recuperar o computador, defendendo também a ação do Ministério das Infraestruturas. "Deu - e bem - o alerta pelo roubo de computador com documentos classificados", disse, elogiando as autoridades, que agiram "em conformidade no âmbito das suas competências legais".
Refira-se que o ministro das Infraestruturas tinha dito, na conferência de imprensa onde explicou o caso, que recorreu ao SIS “perante o facto deste computador ter um amplo acervo de documentos classificados”, salientando que tentou falar com António Costa sobre o assunto.
"Estava a conduzir e não atendeu. Liguei depois ao secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, que estava ao lado do secretário de Estado também adjunto do primeiro-ministro, da Modernização administrativa, que disseram que eu devia com a ministra da Justiça, coisa que fiz. E depois reportei este facto. E disseram que o meu gabinete devia reportar este facto àquelas duas autoridades, coisa que fizemos”, salientou João Galamba.
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