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"A corrupção está acima de qualquer cálculo político e não podemos ter um primeiro-ministro sob suspeita", afirmou o líder do Chega, considerando que Luís Montenegro não tem condições de exercer o lugar que ocupa nas condições atuais.
Considerando que foram "das mais inapropriadas declarações em democracia que pudemos assistir", Andrè Ventura vincou, em vários momentos, no seu discurso, que o primeiro-ministro "se encontra sob suspeita".
"O senhor primeiro-ministro não respondeu a nenhuma das questões fundamentais que o país, osm partidos da oposiçao, os jornalistas, o escrutínio democrático exigiam que respondesse hoje. Procurou fazer uma fuga para a frente", continuou o líder do Chega, dizendo mesmo que "José Sócrates não faria muito diferente".
"Não podemos ter em funções um primeiro-ministro avençado por alguns setores ou empresas enquanto gereb os destinos de um país todo", apontou ainda.
Sobre o sentido de votação do Chega no cenário de moção de confiança que Luís Montenegro deixou em aberto, André Ventura foi taxativo. "Do que depreendi e do que o país depreendeu, será pelo Governo apresentada uma moção de confiança. Pois eu não posso confiar num primeiro-ministro sob suspeita".
"Sei e tenho a perfeita noção que ninguém quer eleições. Mas, a corrupção está acima de qualquer calculo político e um primeiro-ministro sob suspeita não é aceitável em qualquer parte do mundo".
"Para ser aprovada uma moção de confiança no Parlamento, uma moção de confiança terá de ter os votos ou do Chega ou do Partido Socialista. Não reuni a comissão nacional do partido, nem os órgãos do partido, não creio que tenha de o fazer para expressar o unânime, consensual e incontornável sentimento de que é impossível viabilizar a confiança de um primeiro-ministro com este grau de suspeita sobre si próprio".
"O Chefa não poderá viabilizar esta moção de confiança", rematou.
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