A empresa sediada em Seattle, no estado norte-americano de Washington, também anunciou que está suspenso o envio de produtos a retalho para clientes na Rússia e na Bielorrússia.
“[…] Não vamos aceitar mais clientes da AWS
da Rússia e da Bielorrússia e vendedores terceirizados da Amazon”, lê-se no comunicado publicado no ‘site’ da Internet da empresa.
A Amazon disse ainda que não vai aceitar mais pedidos do “New World”, que é o único jogo de vídeo que vende de forma direta na Rússia.
“Como lembrete, ao contrário de alguns outros fornecedores de tecnologia dos Estados Unidos, a Amazon e AWS não têm centros de processamento de dados, infraestruturas ou escritórios na Rússia, e temos uma política de longa data de não fazer negócios com o Governo russo”, é acrescentado.
No domingo, a Netflix anunciou a suspensão de todas as suas operações na Rússia, depois de outras empresas terem feito o mesmo nos últimos dias, como as tecnológicas Apple e Microsoft, os grupos de vestuário Inditex e Tendam ou as plataformas de transações financeiras Visa, Mastercard e American Express.
“Devido às circunstâncias no terreno, decidimos suspender o nosso serviço na Rússia”, disse um porta-voz da Netflix à Variety, em declarações citadas na agência espanhola EFE.
A Netflix lançou o serviço local em russo há pouco mais de um ano e tem mais de um milhão de assinantes no país, uma muito pequena percentagem dos mais de 222 milhões de assinantes que detém em todo o mundo.
A empresa anunciou há poucos dias que decidiu suspender toda a atividade de produção e de aquisição de conteúdos na Rússia, devido à invasão da Ucrânia.
A empresa tinha quatro projetos originais em língua russa em preparação.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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