Cantando “queremos educação, precisamos que as nossas escolas estejam abertas”, dezenas de mulheres manifestaram-se contra o veto à educação feminina na província de Paktya, onde pelo menos cinco secundárias foram reabertas no início da semana por iniciativa dos professores e das famílias das estudantes.
“O encerramento das escolas recentemente abertas ainda não é claro”, disse o diretor de cultura e informação de Paktya, Khaliqyar Ahmadzai, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
A queda de Cabul às mãos dos talibãs tem sido um revés para os direitos humanos das mulheres no Afeganistão, com raparigas adolescentes proibidas de frequentar escolas, segregação de género em locais públicos e a proibição de viajar sem véu e acompanhadas por um familiar masculino em deslocações longas.
Os fundamentalistas decidiram reabrir todas as escolas a 18 de setembro, exceto as escolas secundárias femininas, depois de todas as escolas terem sido fechadas devido à instabilidade relacionada com a sua ascensão ao poder há pouco mais de um ano.
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