“A Alemanha e a França estão de facto unidas ao lado do povo israelita neste momento trágico”, disse Emmanuel Macron à sua chegada à Alemanha, numa declaração ao lado de Olaf Scholz, que insistiu na necessidade de evitar uma “explosão na região”.
Com a situação em Israel no topo da agenda política dos dois países, Macron e Scholz reuniram em Hamburgo com vários ministros também para reforçar uma posição comum, concertada com os Estados Unidos e acompanhada de perto pela Itália.
A presidência francesa confirmou que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, acompanhará as conversações com a Casa Branca, para procurar uma posição ocidental perante a guerra entre Israel e o Hamas.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza — incluindo dezenas de menores e mulheres — o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no sábado.
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