De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu para 644.205, mais 18.503 que na quarta-feira, sendo hoje o número de recuperados de 334.547, mais 17.812.
A África Austral contabiliza o maior número de casos (321.951) e regista 4.659 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infetados e mais mortos em todo o continente, com 311.049 casos e 4.453 vítimas mortais.
O Norte de África lidera no número de mortes (5.608), tendo 130.216 infeções.
A África Ocidental superou hoje a barreira dos 100 mil casos positivos, contabilizando 100.843, dos quais 1.638 mortos.
Já a África Oriental ultrapassou hoje os 50 mil infetados (50.062), incluindo 1.300 vítimas mortais, enquanto na África Central há 839 mortos e 41.133 infeções.
Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, com 4.067 e 84.843 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.040 mortos e 20.707 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 760 mortos e 34.259 infetados, e o Sudão, com 668 mortes e 10.527 casos.
Em relação aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.842 casos e 26 vítimas mortais, de acordo com as autoridades locais.
Cabo Verde tem 1.837 infeções e 19 mortos, enquanto Moçambique conta 1.330 infetados e nove mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 736 casos e 14 mortos e Angola tem 576 casos confirmados de covid-19 e 27 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 584 mil mortos e infetou mais de 13,58 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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