Na abertura do debate quinzenal no parlamento, Luís Montenegro fez um balanço dos primeiros 33 dias em funções e, além da decisão de localização do novo aeroporto de Lisboa, destacou “a descida do IRS em 1.539 milhões de euros face a 2023”, o início das negociações com vários setores profissionais, benefícios para quem beneficia do Complemento Solidário para Idosos ou a apresentação de uma nova estratégia para a habitação.
“Todas estas decisões foram e continuarão a ser tomadas sem aventureirismos e sem qualquer pretensão de criar números políticos infantis e efémeros. Essas aventuras e esses números caracterizam os populistas e os demagogos e, no fim do dia, são apenas folclore mediático que não resolve os reais problemas das pessoas”, apontou.
Em concreto, sobre o futuro aeroporto, salientou as decisões anunciadas e aprovadas na terça-feira de localização e denominação do novo aeroporto, o plano de obras para o Aeroporto Humberto Delgado e a conclusão dos estudos para a construção de uma terceira travessia do Tejo e a ligação ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Madrid.
“Onde alguns titubearam, tergiversaram, precipitaram e revogaram, nós decidimos tranquilamente um impasse de décadas”, disse, num recado implícito ao secretário-geral do PS e ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
Montenegro defendeu que a decisão foi tomada “com base numa metodologia adequada e consensualizada, tendo em conta a avaliação de uma Comissão Técnica Independente”.
“Decidimos com visão estratégica, com visão de futuro, de forma rápida mas fundamentada e ponderada. É esta a marca deste Governo: ponderação, decisão e consequência”, afirmou.
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