“Encontra-se, neste momento, estabilizada a administração da RTP, encontra-se concluído o processo que a lei exige, e encontra-se também estabilizada a situação na Lusa”, disse o governante, que falava numa audição regimental na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
O novo Conselho de Administração da RTP, constituído por Gonçalo Reis (presidente), Hugo Figueiredo e Ana Fonseca, foi eleito em assembleia-geral no início deste mês para o mandato 2018-2020.
Questionado na audição pela bancada parlamentar do PSD sobre a nomeação desta administração, Luís Filipe Castro Mendes explicou que “o que se passou foi que a proposta do CGI [Conselho Geral Independente, que escolhe os membros] não foi aceite pelo Ministério das Finanças, pelo que se teve de nomear, em conjunto com o CGI, uma pessoa para a área financeira”.
Ainda assim, o governante disse que não faz parte das “intenções” nem dos “projetos legislativos” deste executivo uma alteração à lei para mudar o modelo de nomeação da administração da RTP.
“No sistema não tocamos, não o vamos abolir, e sempre o respeitámos”, vincou.
No que toca à Lusa, em meados de março, a nova administração, liderada pelo jornalista Nicolau Santos, foi aprovada por unanimidade pela assembleia-geral da agência de notícias.
Nicolau Santos substituiu Teresa Marques no cargo.
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