"Quando Putin lançou a sua invasão [à Ucrânia] há dois anos, queria menos NATO e mais controlo sobre seus vizinhos. Queria destruir a Ucrânia como Estado soberano, mas fracassou", disse Stoltenberg na sede da aliança militar.
"A NATO é maior e mais forte. A Ucrânia está mais perto do que nunca de ser membro da NATO", disse Stoltenberg pouco antes de receber o novo embaixador da Suécia perante o Conselho do Atlântico Norte, a maior instância de poder na aliança.
Stoltenberg destacou que "a Suécia ocupou o lugar que lhe corresponde na mesa da NATO sob o escudo de proteção do Artigo 5.º" do tratado constitutivo da aliança, sobre defesa recíproca.
Esse artigo, afirmou Stoltenberg, é "a garantia máxima de liberdade e segurança. Um por todos e todos por um". "A Suécia foi um associado durante muito tempo. Agora, é um membro da aliança, com todos os benefícios e responsabilidades que isso acarreta", afirmou.
Por sua vez, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que "partilharemos tarefas, responsabilidades e riscos com os nossos aliados. A situação de segurança na nossa região não foi tão grave desde a Segunda Guerra Mundial'.
A Rússia "vai continuar a ser uma ameaça para a segurança euro-atlântica num futuro previsível", disse o mandatário sueco.
A NATO tem previsto de hastear a bandeira da Suécia nesta segunda-feira na esplanada em frente à sua sede, em Bruxelas.
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