O programa prevê "iniciativas especiais" para estimular a segunda maior economia do mundo, que mal conseguiu manter um crescimento sustentado desde a pandemia da covid-19.

Além disso, as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre vários produtos chineses representam um problema adicional.

A China tem como meta um crescimento económico de 5% este ano, disse recentemente o primeiro-ministro Li Qiang. O novo plano faz parte da estratégia do Governo de tornar a demanda interna o principal motor do crescimento.

O plano de oito partes "busca incentivar aumentos salariais razoáveis através do fortalecimento do apoio ao emprego", de acordo com a Xinhua.

O objetivo é aumentar a receita através da reforma da propriedade, inclusive nas áreas rurais, onde o documento pede que se "explorem maneiras de libertar o valor das casas que pertencem legalmente aos agricultores".

Também estão previstos mecanismos para estabilizar os mercados de ações e desenvolver produtos financeiros para investidores privados.

Além disso, as instituições financeiras serão incentivadas a conceder mais empréstimos ao consumidor para pessoas físicas e a colocar limites razoáveis nas taxas de juros, de acordo com a Xinhua.

O plano também vincula o consumo das famílias a objetivos sociais mais amplos, como o aumento das pensões, a criação de um sistema de creches subsidiadas e a proteção legal dos direitos de descanso e férias dos trabalhadores.