Alberto Souto Miranda falava na abertura do encerramento do 29.º congresso das Comunicações (APDC), que termina hoje em Lisboa, antes do debate do "Estado da Nações das Comunicações", que reúne os presidentes executivos da Altice Portugal, NOS e Altice Portugal.
"Ainda pensei tentar que viesse o meu holograma em vez de mim para mandarem farpas", começou por dizer o governante, rematando que "não foi porque não há espectro", arrancando risos na audiência.
Sobre o 5G, o secretário de Estado disse que "há atraso nos procedimentos, mas não há ainda um atraso substantivo".
"Sinto um ar denso no auditório, mas há mais vida para além do 5G", apontou Alberto Souto Miranda.
O governante salientou que o "5G é uma poderosa alavanca" para a economia e adiantou que o regulamento do leilão da atribuição da licença "incorporará as orientações que o Governo aprovar".
Referiu que as "obrigações de cobertura serão seletivas, setoriais e faseadas".
O secretário de Estado Adjunto e das Comunicações salientou que o objetivo "não é ter um 5G coxo", mas "também não é ter 5G reservado apenas a quem está".
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