Segundo aquela agência de notícias, as 50 empresas signatárias, sendo que 60% são companhias petrolíferas nacionais, comprometeram-se a realizar “operações neutras em termos de carbono” até 2050, a acabar com a queima de gás até 2030 e a reduzir as emissões de metano para quase zero.
Entre aquelas empresas estão a Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC), a companhia petrolífera nacional de Abu Dhabi, dirigida pelo presidente da COP28, o sultão Al Jaber, bem como a Aramco, e incluem também grandes empresas europeias como a Repsol, a estatal norueguesa Equinor e a francesa TotalEnergies.
O Dubai está a ser palco da 28.ª conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP28).
Na carta, aquelas petrolíferas concordam em adotar uma série de medidas para reduzir emissões, como o investimento em energias renováveis, “combustíveis com baixo teor de carbono” e “tecnologias de emissões negativas”.
As signatárias comprometem-se também a melhorar a transparência, através de “medição, monitorização, comunicação e verificação independente” das emissões de gases com efeito de estufa, a reduzir a pobreza energética e a fornecer energia “segura e acessível” para apoiar o desenvolvimento de todas as economias.
“Se quisermos acelerar os progressos em toda a agenda climática, temos de responsabilizar todos os intervenientes pela ação climática. Todos temos de nos concentrar na redução das emissões e aplicar uma visão positiva para impulsionar a ação climática e levar todos a agir”, afirmou Al Jaber, citado pela Efe.
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