"A nossa investigação mostra que um tratamento eficaz e rápido da depressão parece reduzir o risco de complicações cardiovasculares que, de outra forma, aumentariam significativamente", disse Heidi May, epidemiologista do Medical Center Institute Intermountain Heart em Salt Lake City (Utah, oeste).
O estudo foi apresentado na conferência do American College of Cardiology, celebrada em Chicago. Os investigadores analisaram os dados de pacientes com depressão que fazem parte do sistema de saúde "Intermountain Healthcare", que abrange mais de cem mil pessoas. Depois, compilaram informações de 7.550 pacientes que responderam a pelo menos dois questionários durante um mínimo de um a dois anos. Em seguida, foi feito um acompanhamento destes pacientes para comprovar se tinham sofrido algum problema cardiovascular relevante, como enfarte, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca. No final do estudo, os que já não estavam deprimidos apresentaram uma taxa similar de complicações cardiovasculares graves semelhante à daqueles que nunca tinham sofrido de depressão.
No entanto, os investigadores consideram que é necessário fazer estudos clínicos para corroborar estes resultados. Para eles, os sintomas da depressão podem causar mudanças fisiológicas que podem levar rapidamente a problemas cardiovasculares.
Um grupo de cientistas descobriu também que níveis baixos de vitamina D pareciam estar vinculados a ataques de coração, acidentes vasculares cerebrais ou acidentes por insuficiência cardíaca. Para o estudo estudo foram examinados 4.200 participantes com idades entre 52 e 76 anos, um quarto dos quais eram diabéticos e 70% tinham doenças coronáras.
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