Neil Clarke, redator-chefe da revista de ficção científica e fantasia Clarkesworld, declarou esta terça-feira aos seus seguidores no Twitter que baniu mais de 500 autores em fevereiro pelos seus envios "gerados por máquinas".
Antes dos sistemas como o ChatGPT, capazes de redigir textos numa linguagem fluida e versátil, a Clarkesworld limitava-se a rejeitar apenas alguns autores a cada mês, geralmente por indícios de plágio, explicou Clarke.
"O nosso regulamento determina que não queremos obras escritas ou feitas com a ajuda da IA", contou. Mas os autores visados "não se importam, apenas mentem", acrescentou.
O advento do ChatGPT, criado pela empresa californiana OpenAI, que recebeu milhares de milhões de dólares da Microsoft, tem levantado debates acirrados sobre a propriedade intelectual e a fraude académica.
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