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Com uma receita global de 12,3 mil milhões de yuan (1,616 mil milhões de euros), o filme é também a oitava obra cinematográfica com maior bilheteira de todos os tempos, segundo o portal de notícias Yicai.
O sucesso de “Nezha 2” é particularmente notável pela sua origem, com mais de 99% das receitas a provirem exclusivamente da China, ao contrário das produções de Hollywood, que dependem fortemente da distribuição internacional.
Esta sequela, que segue a história de “Nezha” (2019), é inspirada no romance clássico chinês do século XVI “A Investidura dos Deuses”, que narra as aventuras de um rapaz com poderes mágicos que defende a cidade-fortaleza de Chentangguan.
Lançado a 29 de janeiro, durante o Ano Novo Lunar, “Nezha 2” liderou a bilheteira diária na China durante 21 dias consecutivos, contribuindo significativamente para o aumento da bilheteira nacional.
O fenómeno desta longa-metragem levou a um prolongamento da estreia nas salas de cinema até 30 de março.
O legado de Nezha como personagem icónica da animação chinesa será homenageado numa sessão especial a 18 de março em Xangai, onde serão exibidos “Nezha Conquista o Rei Dragão” (1979) e “Nezha 2”.
Este evento reunirá duas gerações de espetadores e oferecerá uma perspetiva sobre a evolução da animação chinesa nas últimas quatro décadas, bem como sobre a continuidade do mito na cultura popular.
Realizado por Yang Yu (conhecido como Jiaozi), da província de Sichuan (centro da China), “Nezha 2” reflete a presença crescente dos filmes de animação chineses na indústria cinematográfica internacional.
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