De acordo com a produtora Karnart, esta ‘perfinst’ (‘performance’ e instalação) estreia-se às 21:00, no palco do Teatro Thalia, construído em 1820, arrasado por um incêndio em 1862, e alvo de obras de reconstrução dois séculos mais tarde.
Ainda segundo a produção, é neste mesmo espaço que o espetáculo “Fogo” se inspira, a partir dos laboratórios de ciência e gabinetes de curiosidades.
Neste espetáculo, que cruza as artes performativas e as artes plásticas, quatro atores e um ‘body-artist’ vão dar corpo a uma série de personagens e instalações, criando composições que remetem para cinema, fotografia e pintura.
Por seu turno, o público vai ser convidado a circular pelo espaço de cena e a escolher diferentes pontos de vista para assistir ao espetáculo.
“Fogo” tem interpretação de Bibi Perestrelo, Xana Lagusi, Ivone Fernandes-Jesus, Marco Patrocínio e Fernando Grilo.
O Teatro Thalia foi inaugurado em 1843, pelo conde de Farrobo, para seu uso pessoal, mas pouco depois foi atingido por um incêndio que o afetou gravemente, permanecendo em ruínas durante mais de 160 anos.
Em 2008, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na altura dirigido por Mariano Gago, encomendou um projeto de recuperação do edifício aos gabinetes de Gonçalo Byrne Arquitetos e Barbas Lopes Arquitetos, em Lisboa, de Patrícia Barbas e Diogo Seixas Lopes.
O espetáculo “Fogo” é promovido pela Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, em articulação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“Fogo” ficará em cena até 29 de janeiro, de quinta-feira a sábado, às 21:00, e ao domingo, às 17:00.
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