Entre os nomeados encontra-se a Prémio Nobel da Literatura de 2018, a polaca Olga Tokarczuk, com a tradução de “The Books of Jacob”, o norueguês Jon Fosse, com “A New Name: Septology VI-VII”, e o israelita David Grossman, nomeado com a tradução inglesa de “A Vida Brinca Comigo”.
A lista de nomeados inclui ainda a mexicana Fernanda Melchor, com “Paradais”, a japonesa Mieko Kawakami, com “Heaven”, o coreano Sang Young Park, por “Love in the Big City”, e o indonésio Norman Erikson Pasaribu, indicado com “Happy Stories, Mostly”.
A argentina Claudia Piñeiro surge nomeada com “Elena Knows”, enquanto a francesa Violaine Huisman é escolhida pela sua estreia literária, intitulada “The Book of Mother”.
O dinamarquês Jonas Eika é nomeado por “After The Sun”, a indiana Geetanjali Shree é a primeira escritora a ver um romance – “Tomb of Sand” – traduzido do hindi nomeado para o Booker Internacional, sendo a lista completada pela coreana Bora Chung, com o livro “Cursed Bunny”.
Quer Tokarczuk quer Grossman, com as respetivas tradutoras Jennifer Croft e Jessica Cohen, já conquistaram o Prémio Booker Internacional no passado.
O júri da edição deste ano é presidido pelo tradutor Frank Wynne e composto ainda pela autora e académica Merve Emre, pela escritora e advogada Petina Gappah, pela escritora e humorista Viv Groskop, bem como pelo tradutor e escritor Jeremy Tiang.
A seleção foi feita a partir de 135 obras, um número recorde de candidaturas.
O prémio Booker Internacional atribui um montante global de 50 mil libras (59.570 euros) à obra vencedora, repartidas entre autor e tradutor.
Em Portugal, dos livros agora nomeados apenas estão publicados “A Vida Brinca Comigo”, de David Grossman, e “Marrom e Amarelo”, do brasileiro Paulo Scott, enquanto Fosse, Piñeiro e Tokarczuk têm várias obras traduzidas para o mercado português que não as agora indicadas para o prémio.
A lista de finalistas do Booker Internacional vai ser anunciada no dia 07 de abril e o trabalho vencedor revelado no dia 26 de maio.
O prémio visa distinguir livros traduzidos para o inglês e publicados no Reino Unido ou na Irlanda.
O anterior vencedor foi “À Noite Todo o Sangue é Negro”, pelo francês David Diop e traduzido por Anna Moschovakis.
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