O primeiro concerto promovido pela cooperativa data de 29 de setembro. Um ano depois, vão transitar para a sala principal do Hard Club, com concerto da banda belga "Balthazar", e para o ano há já novos nomes em carteira.
José Carlos Soares, membro fundador da Cooperativa de Artes e Espetáculos Mr. November, que na sua estrutura conta com médicos, advogados ou bancários, todos "apaixonados" pela música indie, diz que a periocidade garantida este ano vai manter-se. Mais ao menos um concerto por mês, tal como aconteceu durante este primeiro ano.
"Fizemos 12 concertos, mais ao menos um por mês, e temos quatro agendados. É uma aposta ganha. Penso que estamos no bom caminho", afirmou aquele responsável em declarações à Lusa.
José Carlos Soares salienta ainda que, até agora, foi sempre assegurada a autossustentabilidade dos eventos, algo que esperam conseguir manter durante o próximo ano.
"Já temos três concertos agendados para o primeiro trimestre do ano, o que vai permitir manter a regularidade", disse.
Para o fundador, os objetivos traçados no primeiro ano de atividade foram por isso alcançados em "larga escala", considerando que o "propósito" para que foi criada a cooperativa foi cumprido na totalidade.
Segundo José Carlos Soares, "a adesão aos concertos tem sido fantástica", ao ponto de quem assiste aos concertos vai mais pelo "selo de qualidade" que a Mr. November imprime do que pela notoriedade das bandas, quase sempre bandas emergentes.
A cooperativa sem fins lucrativos nasceu em maio de 2018 enquanto veículo promotor e produtor de eventos e atividades de cariz cultural e/ou recreativo, com o objetivo de colocar o Porto "no mapa da música indie".
Em setembro de 2018, o membro fundador da cooperativa, e médico anestesista, explicava à Lusa que a ideia surgiu da necessidade de assegurar que estes eventos pudessem ter lugar também no Porto, sem que na equação estivesse presente o retorno financeiro.
Para além da organização de diversas festas e 'sunsets', a Mr. November é a promotora musical da marca "Os Suspeitos" na organização de concertos com bandas nacionais e estrangeiras, marca que está na génese da criação da cooperativa.
À data, José Carlos Soares, assumia ainda que o objetivo era que, no futuro, sejam incluídas também outras áreas de atividade como exposições e ciclos de cinema, com a música como denominador comum.
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