Esta semana, João Dinis, Miguel Magalhães e Mariana Santos conversaram com a atriz Beatriz Godinho, protagonista de "Cuba Libre", série da RTP realizada por Henrique Oliveira — que podes assistir semanalmente na estação pública ou acompanhar através da RTP Play. Baseada numa história real e a partir de um livro de jornalistas, retrata a extraordinária vida de Annie Silva Pais (interpretada pela nossa convidada), "uma mulher que abandonou tudo e todos pelo amor à revolução Cubana e a Che Guevara".
A conversa, porém, não se fez só de história e Cuba. Rolou por várias temáticas, como por exemplo o facto de partilhar o nome com um conhecido laboratório de análises clínicas (basta ir ao Google para confirmar) e que nutre uma paixão quase exacerbada por toda a discografia de Prince. Mas não só. Serviu para debater a qualidade da voz de Marco Paulo e vir à baila que, embora tenha "muita vergonha" de o admitir, sabe de uma ponta à outra a letra de "Beijinho no ombro", da cantora brasileira Valesca Popozuda.
No entanto, a entrevista tinha obrigatoriamente de passar também pela experiência "louca e divertida" que foi trabalhar em "Love, Death & Robots" da Netflix. Sobre este último ponto, Beatriz Godinho contou-nos como foi participar num projeto de dimensão internacional e revelou qual foi a sensação de trabalhar com o realizador e criador Tim Miller ("Deadpool") — que procurava um falante de inglês, mas que não tivesse um sotaque que fosse reconhecível.
Ora, esse sotaque, ficámos a saber, foi escolhido depois de Miller ouvir "os piores palavrões em português", bem "à moda tripeira do Porto". Porque o resto, como se costuma dizer por aí, "é história": a atriz portuguesa acabou por ser a escolhida para emprestar a voz a Logan, personagem na história do episódio "Gelo", presente no Volume II.
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