Jornalista e escritora, autora de várias obras para adultos e jovens, Catarina Fonseca venceu a 11.ª edição do prémio com uma história inspirada na cadela Milinha, que a autora acolheu em adulta.
"A escritora quis escrever uma história divertida, acreditando que miúdos (e graúdos) precisam de rir e perceber que vale a pena lutar pelo que querem. Desde tenra idade nunca teve a oportunidade de ter um cão e foi preciso esperar até à idade adulta, para receber em casa a ‘Milinha’ que serviu de inspiração para a obra vencedora", refere a organização em nota de imprensa.
Catarina Fonseca é distinguida com este prémio na categoria de texto, seguindo-se agora a fase de candidatura ao galardão na categoria de ilustração, também com um prémio monetário de 25.000 euros.
Escolhida a pessoa que vencerá na categoria de ilustração, o livro ilustrado "Eu e o segredo do Faraó" será publicado em novembro.
Ao fim de dez edições a premiar novos autores sem obra publicada, a organização decidiu que este prémio passar a reconhecer "exclusivamente, trabalhos originais e inéditos de autores e ilustradores que já tenham obra publicada em livro".
Filha dos autores Mário Castrim e Alice Vieira, Catarina Fonseca nasceu em Lisboa em 1969, formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e venceu em 1987 o Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores com o livro "A herança".
Em 1988, foi distinguida com o Prémio Inasset para Inéditos de Literatura Infantil com a obra "A malta do 2.ºC".
"Boi Vermelho" (1997), "A Guardiã" (2000), "O Conto da Gazela" (2003) e "O clube das encalhadas" (2006) são outras obras de Catarina Fonseca.
O Prémio de Literatura Infantil foi criado em 2014 por aquela empresa de retalho e é anunciado como o prémio literário com maior valor monetário em Portugal na área do livro para a infância.
O júri do prémio na categoria de texto integrou Dora Batalim SottoMayor, Álvaro Magalhães, Mafalda Milhões, Regina Duarte e Filipa Pimentel.
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