Nos últimos dias, já tinha havido especulação sobre a possível detenção de Chen, depois de alguns órgãos de comunicação terem noticiado que ele estava incontactável desde o dia 16 de novembro, mas só hoje a empresa confirmou em comunicado a detenção.
A mesma nota referiu que o executivo foi detido na cidade de Chengdu, no centro do país, e que a Douyu “não recebeu qualquer notificação oficial sobre a investigação contra Chen ou as razões da sua detenção”.
A polícia de Chengdu afirmou, entretanto, na rede social Weibo – equivalente chinês do X (antigo Twitter), cujo acesso está bloqueado na China – que a detenção de Chen se deveu à “abertura de um casino” e que está a investigar o caso.
A imprensa chinesa avançou anteriormente que a detenção estaria relacionada com jogos de fortuna e azar, o que é ilegal na China, exceto na região semiautónoma de Macau.
A Douyu alertou ainda para o facto de a detenção e a eventual acusação de Chen poderem “ter um impacto negativo na reputação da empresa, na sua atividade e nos resultados das suas operações”.
As ações da Douyu, cotadas na bolsa norte-americana Nasdaq, caíram mais de 5,7%, entre segunda e terça-feira.
Nos últimos meses, as autoridades chinesas prenderam vários executivos de grandes empresas chinesas, com especial incidência no setor financeiro, onde o Partido Comunista prometeu, no início deste ano, “eliminar” a corrupção.
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