Já são conhecidas as 113 startups que se candidataram ao Concurso GovTech. De soluções para a deteção de incêndios a projetos de moda, estas ideias procuram visibilidade, investimento e uma oportunidade para testar o conceito em contexto real.
Em destaque estão as áreas da saúde e consumo sustentável, “com produtos e serviços que vão desde a vacinação e plataformas de interligação entre profissionais de saúde, farmácias e cidadãos, até produtos que substituem o sal, passando por utilização de blockchain e inteligência artificial para a rastreabilidade de bens de consumo e diagnóstico médico”, diz o gabinete da secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa em comunicado.
Outra das áreas de relevo é a da “proteção da floresta e do território, projetos para limpeza inteligente de terrenos e áreas florestais e de deteção precoce de incêndios”, pode ler-se.
Todavia, há também projetos para áreas sociais, como a educação e a inclusão de grupos socialmente vulneráveis, projetos para a gestão eficiente de recursos, como a água e a energia, e para a economia do mar e poluição dos oceanos.
A primeira fase de seleção das startups candidatas arranca no dia 25. Nesta primeira fase, que decorre até 15 de setembro, vão ser selecionados seis protótipos finalistas, pelo júri e pelo público, através de uma infraestrutura de blockchain com a moeda virtual “GOVTECH”.
O evento final acontece no fim de setembro, sendo escolhidos três vencedores destes seis finalistas. O Governo vai premiar os três protótipos funcionais de produtos e serviços, com um modelo de negócio associado, que se enquadrem num dos 17 objetivos da agenda de desenvolvimento sustentável até 2030.
Os prémios são 30 mil euros; dois bilhetes Alpha (para cada um dos vencedores) para a Web Summit e a possibilidade de expor o produto ou serviço durante o evento; espaço numa incubadora da rede nacional de incubação; apoio à internacionalização e um protocolo de colaboração com o Estado para desenvolver e testar o produto ou serviço.
O GovTech é uma iniciativa do governo que tem como objetivo “premiar e apoiar produtos e serviços inovadores, criados por startups, que contribuam para a solução de um dos 17 ‘Sustainable Development Goals’ (SDG) [objetivos de desenvolvimento sustentável] das Nações Unidas, numa resposta nacional aos desafios que se colocam por cá e no mundo.”
Os SDG são parte de uma agenda global para o desenvolvimento sustentável aprovada pela ONU. “Constituem uma visão comum para a humanidade, visam resolver as necessidades das pessoas, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, enfatizando que ninguém deve ser deixado para trás”, explica o Governo.
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