A rede social norte-americana – que tem sido criticada pelo uso dos dados fornecidos pelos utilizadores — disse à France Presse que reuniu na delegação europeia de Dublin uma “importante equipa” constituída por designers, juristas e especialistas, no sentido de se preparar para a nova legislação.
O Regulamento Geral sobre a Proteção dos Dados Pessoais vai entrar em vigor no dia 25 de maio e prevê a proteção dos dados pessoais transmitidos através da internet a todas as pessoas que se encontrem em território da União Europeia.
O regulamento é encarado como “uma pequena revolução” para as empresas, administrações, associações, partidos políticos ou organizações limitadas a recolher apenas os dados necessários.
De acordo com a lei, a manutenção dos dados vai ser restringida e o uso das informações vai depender de autorização dos utilizadores.
No novo contexto legal, a rede social Facebook disse à France Presse que vai pedir aos utilizadores europeus para verificarem as opções de proteção da vida privada disponíveis nas páginas pessoais.
No mesmo sentido, a plataforma digital fundada nos Estados Unidos prevê centralizar até ao final do ano todas as regras respeitantes à privacidade “numa página de fácil acesso” para os utilizadores.
No domingo, a empresa Facebook publicou pela primeira vez os “sete princípios de privacidade” que incluem o controlo do utilizador à gestão de dados.
“Reconhecemos que as pessoas utilizam o Facebook para manterem contactos, mas nem todas querem partilhar tudo com toda a gente” disse Erin Egan, diretora do departamento de Privacidade da rede social através de um comunicado.
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