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O Facebook lançou em outubro de 2017 uma ferramenta que permite aos media vender o seu serviço de subscrições de notícias na aplicação rede social. No entanto, a empresa de Mark Zuckerberg estava com dificuldade em chegar a acordo com a Apple, que não quer perder a sua parte das receitas. O braço de ferro parece estar agora ultrapassado e o lançamento em iOS está previsto para 1 de março.
Têm sido várias as alterações na rede social de Mark Zuckerberg e algumas delas muito mal recebidas pelos meios de comunicação social.
O jornal brasileiro Folha de S.Paulo, que tem a maior circulação do país, informou que deixará de publicar conteúdo no Facebook, um mês depois da rede social diminuir a visibilidade do jornalismo profissional nas páginas dos utilizadores.
A decisão teve lugar depois do Facebook experimentar criar uma página separada para as notícias, que podia ser encontrada no menu "explorar" e, depois, ter anunciado que as publicações de família e amigos passariam a ser prioritárias em relação a marcas. Mais tarde, Mark Zuckerberg acrescentou um novo um detalhe: as notícias de meios de comunicação locais têm igualmente primazia no feed.
O que o Facebook tira com uma mão parece querer dar com a outra. A rede social introduziu no final do ano passado uma função que permite aos meios de comunicação social vender o seu serviço de subscrições na app da rede social, mas um diferendo com a Apple bloqueou o avanço desta ferramenta em iOS.
No centro da contenda estava a intenção da Apple receber 30% de todas as subscrições realizadas através da aplicação do Facebook na loja da marca da maçã, a App Store. Já o Facebook queria que todo o dinheiro fosse diretamente para os meios de comunicação social.
Boas notícias nesta matéria: no evento Code Media, que teve lugar segunda-feira, 12 de fevereiro, Campbell Brown, executivo do Facebook anunciou que a disputa com a Apple tinha sido resolvida, o que significa que o serviço de subscrição estará disponível em iOS a partir de 1 de março.
Brown não detalhou os termos do acordo, pelo que não se sabe se a Apple ficará ou não com parte das receitas obtidas.
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