Em 2016, o Facebook lançou uma série de medidas destinadas a reduzir a circulação de informações falsas, sobretudo minimizando a difusão de publicações oriundas de fontes duvidosas e fazendo alianças com organizações que verificam as informações ("fact-checking"). Desta iniciativa resultou também um ícone em forma de um triângulo vermelho ("red flag") perto de algumas publicações consideradas "fake news", segundo os critérios do "fact-checking".
No entanto, o Facebook considera que o sinal de advertência não só não é eficaz, como pode produzir o efeito contrário. Diz a empresa que ao conversar com vários utilizadores, percebeu que "caçar a desinformação é um desafio".
A rede social propõe agora uma nova estratégia que passa por convidar quem quiser partilhar um link duvidoso a ler o que dizem os veículos associados que se encarregam do "fact-checking" sobre esse conteúdo. Segundo o Facebook, que começou a implementar essa nova ideia há alguns meses, esta prática limita o número de vezes que se partilham informações falsas.
Como acontece com o Twitter e o Google, o Facebook é acusado de servir de plataforma para "fake news", acusações que têm tido uma faceta bastante política desde a eleição de Donald Trump e as acusações contra a Rússia por alegada influência na campanha eleitoral utilizando, entre outros, as redes sociais.
A Agência France Presse (AFP) está entre os veículos associados ao Facebook para fazer o "fact-checking".
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