“Temos um mercado aberto. Tudo o que cumpra com as normas pode aceder a ele”, disseram fontes comunitárias à agência Efe, quando questionadas sobre a decisão da Google e outras tecnológicas norte-americanas de deixar de vender componenentes e programas à Huawei, em resposta à decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Os Estados Unidos consideram que no âmbito do 5G a Huawei não dá garantias de segurança, pelo que têm feito esforços diplomáticos a nível mundial para convencer a Europa a deixar e colaborar com a fabricante de telemóveis chinesa e de redes de 5G (quinta geração móvel).
A Comissão Europeia deixou claro que tem em vigor normas de concursos públicos, assim como uma lei para supervisionar investimentos a fim de proteger interesses comunitários.
Bruxelas já demonstrou por várias vezes a sua preocupação pela entrada da Huawei no desenvolvimento das redes móveis 5G, tecnologia que terá uma velocidade muito superior à atual (4G) e vai permitir grande circulação de dados, tendo em conta que as empresas chinesas deverão, por lei, cooperar com os serviços secretos do seu país.
No passado dia 15 de maio, Trump declarou emergência nacional para proibir as empresas norte-americanas de fazer negócios com entidades que alegadamente tentam espiar Washington, nem usar os seus equipamentos de telecomunicações, num ataque claro contra a Huawei.
Comentários